Tarefa de casa em família: um momento de aprendizado para todos
Recentemente aconteceu a nossa primeira reunião coletiva de pais do ano e, para planejar a reunião, enviamos antecipadamente uma pesquisa a todas as famílias de 2º a 5º Anos solicitando suas dúvidas. Uma das questões recorrentes foi a temática TAREFA DE CASA. Sendo assim, selecionamos um texto que possa contribuir e formar sobre esse assunto.
Tarefa de casa em família: um momento de aprendizado para todos
A lição de casa desperta responsabilidade, reflexão e senso de organização nas crianças.
Após chegar da escola, é normal que seu filho esteja cansado para realizar as tarefas escolares. É exatamente por isso que o incentivo e o interesse da família são tão importantes. O envolvimento da família nas atividades enviadas pela escola é fundamental, pois toda ação educativa tem valor quando todos os responsáveis pela criança e adolescente se envolvem. Por sua vez, a escola precisa oportunizar atividades desafiadoras, que estimulem as crianças e os adolescentes e que agucem seu desejo de aprender.
Compreender a importância da lição de casa é se inserir em uma parte significativa do processo de aprendizagem escolar. As tarefas são uma oportunidade de autoconhecimento, de reflexão, de expressão e de crescimento pessoal do estudante. Além de ser um auxílio no processo de aprendizagem, as tarefas contribuem na construção de responsabilidade e senso de organização do próprio estudante.
Segundo Lourdes E. P. Ribeiro, autora da coleção “Para casa ou para sala? ”, o dever de casa tem objetivos próprios:
- Formar hábitos de estudo
- Relacionar o que se ensina na escola com o que se faz em casa
- Relembrar a aula
- Criar senso de responsabilidade
- Interiorizar na criança as regras e rotinas
- Estimular a criança a ser bem planejada e organizada
- Ser uma atividade de competência da criança, e não dos pais
- Criar um relacionamento agradável e gostoso entre criança, escola e família
- Cabe aos educadores refletir diariamente sobre lições de casa significativas, adequadas e que realmente contribuam para o aprendizado dos conteúdos programados. Sem dúvida é um desafio pensar em um conteúdo criativo que ultrapasse os exercícios de pergunta e resposta para memorização.
Quanto mais a lição for original, dinâmica e desafiadora, melhor será o interesse do estudante em resolvê-la, proporcionando o gosto pelo estudo e pela reflexão. Assim, também despertará a consciência e o senso crítico.
Para a família, algumas vezes, parece que há tarefa demais. Outras, de menos. Em alguns momentos, fica a sensação de que é errado a criança precisar de ajuda para realizar o dever de casa. O que nem sempre é verdade, pois alguns tipos de lições podem exigir, sim, a participação estratégica da família.
Os pais e responsáveis devem ajudar a criança a formalizar uma rotina para os estudos dentro de casa, contribuindo no desenvolvimento desse compromisso. Observe como ele se adapta melhor, se é pela manhã, pela tarde ou pela noite, e aceite a contribuição da criança ou do adolescente na definição desse horário.
Também é importante ampliar o diálogo e não fazer cobranças desnecessárias. Uma dica é mudar o foco e não falar apenas da lição de casa. Buscar outras formas de se relacionar com a criança e/ou adolescentes sobre os estudos.
Quando há orientação e uma rotina estabelecida, os resultados geram forte sentimento de satisfação, o que contribui para o fortalecimento da autoestima.
Pais e filhos devem criar um ambiente propício para a execução da lição de casa e transformar a ação num processo agradável. Desta forma, teremos qualidade na relação escola, família e aluno, possibilitando parceria e um crescimento saudável do estudante.
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/especial-publicitario/objetivo-sorocaba/conduzindo-o-melhor-de-voce/noticia/2019/03/08/tarefa-de-casa-em-familia-um-momento-de-aprendizado-para-todos.ghtml
O PAPEL DO LIVRO NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO
Dia 23 de abril comemora-se o Dia Mundial do Livro. O livro, um objeto enigmático que provoca transformações, ameaça governos autoritários, provoca revoluções. Em muitas nações, ao longo da história, já presenciamos a queima deles.
ROTINA ESCOLAR: Família, escola e estudante, seus papéis nessa complexa teia de formar e ser formado.
Passados dois anos de muita instabilidade em função da pandemia, nossos estudantes retornaram às aulas presenciais. Voltamos a sentir um clima de certa estabilidade, no entanto, alguns ajustes precisam ser feitos, pois, ao longo do ano de 2020 e parte de 2021, o papel da escola, juntamente com o da família, ficou um tanto difuso, sem delimitação clara, e é de suma importância para o desenvolvimento de bons estudantes que essa delimitação esteja acordada.
O processo educacional em tempos de pandemia
Diferentes olhares aos diferentes atores que compõem o processo educacional, em tempos de pandemia, se fazem necessários, para que o ensino e a aprendizagem se efetivem ao longo deste contexto.
Rosely Sayão: “Educar é apresentar a vida e não dizer como viver”
Educar não é fácil, muito menos nos tempos atuais. A sociedade tem passado por muitas transformações, e os pais se veem, tantas vezes, completamente perdidos. É o que evidencia a psicóloga Rosely Sayão em seu recém-lançado livro Educação sem blá-blá-blá (Ed. Três Estrelas, 2016).
Entrada na adolescência
A entrada na adolescência traz grandes desafios para a família e para os indivíduos. Entendemos, enquanto escola, que é muito importante para as famílias conhecer as principais transformações para que esse período tão importante da vida seja vivido de forma saudável para toda família. O texto a seguir traz contribuições importantes.
“Eu tenho a força!”
Há muito tempo não tinha a oportunidade de fazer uma criança dormir em minha casa. Meu único filho é um jovem adulto e não mora mais conosco... Assim, contento-me em aguardar o dia em que será possível ter meu netinho ocupando seu quarto em minha casa para então poder viver a experiência de cuidar mais de perto de uma criança, e fazê-la dormir, como acontecia com meu filhote.
Diversidade
Pensando na escola como um ambiente onde se reúne a maior diversidade durante um considerável tempo (e não é apenas pelos critérios de afinidades), também como um espaço privilegiado de construção de conhecimento e interação social, chegamos à conclusão de que valores como respeito, empatia, solidariedade, colaboração, ética, dentre outros, não podem ficar fora do que entendemos por “educação integral” dos sujeitos.
Adolescência em questão
Falta de sono na hora de dormir, sono demais na hora de levantar, preguiça para realização de tarefas de casa, preguiça para leitura, tempo em excesso nos eletrônicos, conflitos com a família, quarto sempre desarrumado. Se você é mãe, pai ou responsável de um pré-adolescente/adolescente, você provavelmente já presenciou pelo menos uma das situações acima. Não se assuste porque a grande maioria desses “sintomas” é natural, porém passageira.
Educar - Desafios e Possibilidades
Me deparei há algum tempo com um texto de Rubem Alves falando sobre a Arte de Educar. E se existe algo que normalmente as pessoas concordam é sobre o grande desafio que envolve esse processo. A Escola Interamérica, ciente de sua responsabilidade enquanto parceira da família e da sociedade, se sente também diariamente desafiada a estudar, aprimorar e qualificar cada vez mais o seu trabalho pedagógico.
A arte de viver em mundos distintos ao mesmo tempo, tentando conhecer a si mesmo
Em uma escola, cabe a nós reconhecer os talentos de cada estudante sob nossa responsabilidade. Se buscamos colocá-los todos na mesma fôrma, corremos o risco de enterrar artistas, cientistas, e tantos outros profissionais que poderiam brilhar em um futuro muito mais próximo do que imaginamos. O mundo da nossa consciência privada precisa ser preparado também para respeitar o outro.